Com fim de mandato de Bolsonaro, membros do Gabinete do Ódio procuram vagas com aliados

Atualizado em 11 de dezembro de 2022 às 11:10
Tércio Arnaud, que comanda o gabinete do ódio, e Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro e Tércio Arnaud, que tem emprego garantido com o atual chefe. Foto: Reprodução

 

Com a proximidade do fim da gestão de Jair Bolsonaro (PL), os assessores especiais do presidente, integrantes do chamado “gabinete do ódio”, começaram a procurar vagas de emprego. Dois deles são nomes de confiança do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

José Matheus Salles Gomes, conhecido como Zuero, e Mateus Diniz, o Matheuszinho, relataram à coluna de Juliana Dal Piva no UOL que estão conversando com integrantes da bancada bolsonarista para tentar ocupar novos postos a partir do ano que vem.

Dos interlocutores do clã do atual chefe do governo, um dos únicos que deve seguir junto com Bolsonaro é Tércio Arnaud Tomaz, que deve ficar com um dos cargos comissionados aos quais os ex-presidentes possuem direito.

Tércio tem a missão de acompanhar Bolsonaro diariamente, gravar vídeos e atualizar suas redes sociais, inclusive produzindo memes. No pleito de outubro, ele foi candidato a suplente de Bruno Roberto (PL-PB) ao Senado da Paraíba, mas ficaram em quinto lugar, com 231 votos.

Outro que deve continuar com o político do Partido Liberal é Max Guilherme (PL-RJ), policial do bope que é assessor do parlamentar e chegou a disputar uma vaga de deputado federal na eleição desse ano, sem sucesso.

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