Para membros da gestão de João Doria (PSDB), que herdou a Prefeitura de São Paulo de Fernando Haddad, o petista não é inconsequente e promoveu uma gestão equilibrada nas finanças. Segundo eles, o ex-prefeito de São Paulo teve uma administração de “equilíbrio expansionista”. A informação é da coluna Painel na Folha de S.Paulo.
Os servidores da gestão de Doria apontam que Haddad governou com um Estado grande e gastos elevados, mas houve sustento por meio do aumento de receitas. O ex-prefeito ampliou as formas de arrecadação por meio de reajustes no IPTU e IBTI (imposto sobre transmissão de imóveis), além de multas de trânsito, segundo os membros da gestão do tucano.
O petista conseguiu financiar investimentos na criação de hospitais, CEUs e subsídios de ônibus nos primeiros anos de governo. Mesmo com a recessão econômica de 2014, que interrompeu o equilíbrio da gestão, Haddad mostrou responsabilidade e tomou medidas para conter despesas, segundo os sucessores.
Servidores que trabalharam com Doria acreditam que sua gestão no ministério da Fazenda deve promover ideias com taxação de lucros e dividendos, tributação de renda e a possível volta do CPMF.
Quando deixou a prefeitura de São Paulo, o petista deixou um saldo positivo de R$ 5,3 bilhões. Com descontos de obrigações financeiras, o valor era de R$ 3,1 bilhões.