Um policial militar matou a esposa, que estava grávida de dois meses, e em seguida se dirigiu ao 19º Batalhão da PM em Pernambuco, onde estava lotado, na Zona Sul do Recife, e abriu fogo contra os colegas que estavam no local.
O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (20). Depois do ataque, o policial teria tirado a própria vida, mas a polícia investiga se o atirador pode ter sido morto durante a troca de tiros.
A Secretária de Defesa Social (SDS) informou que por volta das 11h10 as forças de segurança foram acionadas para uma ocorrência sobre um policial militar que teria efetuado 7 disparos de arma de fogo contra a esposa grávida.
A mulher chegou a ser socorrida e levada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cabo do Santo Agostinho, no Grande Recife, mas não resistiu e morreu.
O mesmo PM, após atirar contra a mulher grávida, dirigiu-se à sede do 19º BPM e entrou na sala de monitoramento atirando contra os outros policiais.
Segundo apuração da TV Jornal, uma major e um cabo foram socorridos e levados para um hospital particular na área central do Recife. Um sargento levou um tiro de raspão na cabeça e foi encaminhado para o Hospital da Restauração no Recife. Duas pessoas morreram dentro do Batalhão.
A Polícia Militar de Pernambuco se manifestou em nota sobre o caso e disse que “as forças de segurança estão atuando de forma integrada para dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia”.
“Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos. Oportunamente, faremos novos esclarecimentos. As polícias Militar, Civil, Científica e o Corpo de Bombeiros, além de outros órgãos, estão dedicados ao trabalho”, declarou.