O delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, afirmou que o homem preso por colocar explosivos em caminhão-tanque no DF estava em um acampamento golpista e planejava o “caos” para chamar atenção do movimento bolsonarista.
Robson disse que o simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL), um empresário do Pará, de 54 anos, confessou que pretendia cometer um atentado na capital federal. De acordo com o Metrópoles, o bolsonarista colocou uma emulsão explosiva (espécie de bomba usada em garimpo e pedreiras) próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília.
“Ele é morador do Pará e veio para participar das manifestações no QG. Ele faz parte desse movimento de apoio ao atual presidente. Eles estão imbuídos nessa missão, segundo eles, uma missão ideológica, mas saiu de controle”, disse o delegado.
“As autoridades policiais, principalmente aqui de Brasília, iremos tomar todas as providências e prender qualquer um que atente contra o Estado Democrático de Direito, com ameaças e, agora, com bombas. Isso é algo que nunca existiu em Brasília e não iremos permitir esse tipo de manifestação que possa causar mal às pessoas ou ao patrimônio”, continuou.
Ao ser questionado se o arsenal do bolsonarista poderia causar um “caos” na cidade, Cândido respondeu que “seria uma tragédia jamais vista”. Ele ainda destaca que houve tentativa de explodir o artefato, mas sem êxito: “Graças a Deus conseguimos interceptar. Não conseguiram explodir, mas a perícia nos relata que eles tentaram acionar o equipamento”.
Veja o vídeo:
Delegado-geral da PCDF diz que homem preso por colocar explosivos em caminhão-tanque estava em acampamento bolsonarista e queria causar explosão no Aeroporto de Brasília.
“Seria uma tragédia jamais vista”, afirmou Robson Cândido.
Leia: https://t.co/cKdIuvZzRl
?: @tr_isadora pic.twitter.com/FB69EcvADP
— Metrópoles (@Metropoles) December 25, 2022