Mentor dos ataques terroristas em Brasília ocorridos no domingo, dia 8, Jair Bolsonaro usou seu perfil no Facebook para atacar o resultado das urnas e insuflar o terrorismo.
Na noite desta terça-feira, ele compartilhou vídeo do procurador de extrema-direita do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez alegando que Lula foi “escolhido pelo serviço eleitoral e pelos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral”.
A AGU alertou o STF sobre “nova tentativa de ameaça ao Estado democrático de Direito”. Em petição enviada ao ministro Alexandre de Moraes, o governo Lula pediu que as forças de segurança pública do todo o país sejam oficiadas a tomarem medidas preventivas contra possíveis invasões a prédios públicos e bloqueios de vias durante a “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder”.
O evento deve ser realizado nesta quarta-feira, dia 11. O Estado deve “ser salvaguardado e protegido, evitando-se para tanto o abuso do direito de reunião, utilizado como ilegal e inconstitucional invólucro para verdadeiros atos atentatórios ao Estado democrático de Direito”, afirma a AGU.
Nas imagens divulgadas pelo delinquente atualmente na Flórida, Gimenez aparece relatando que aponta erros no sistema eleitoral brasileiro desde 1996, mas nunca recebeu atenção.
“Como é que você pode ter certeza de que uma imagem que um software mostra numa tela pra você é igual aquilo que saiu da sua consciência? A imagem que você vê é produzida pelo software, que não está sob seu controle, que não foi escrito por você, que não é verificado por você”, questiona.
Lula, declara, “não foi eleito pelo povo brasileiro” e sim “foi escolhido pelo serviço eleitoral”. Também tenta estabelecer uma relação entre a laicidade do Estado para dizer que, dessa forma, “ninguém é obrigado a confiar em servidor público”.
Bolsonaro precisa ser preso. Urgentemente.