Pacheco negocia postos para governistas e isola PL na véspera da eleição da Casa

Atualizado em 31 de janeiro de 2023 às 18:04
Pacheco não concorda com a CPI da Petrobrás
O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Foto: Reprodução

Às vésperas da eleição para a presidência do Senado, aliados do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do governo Lula (PT) que apoiam a reeleição do senador negociam a indicação de postos na cúpula da Casa.

Caso vença a eleição contra o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), Pacheco deve abrir espaço na Mesa Diretora para partidos que integram a base do governo petista, como MDB e União Brasil. O PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve ficar sem representantes no comando do Senado.

Aliados de Pacheco dizem que ele sairá vitorioso e com ampla margem de 55 votos, sendo necessários ao menos 41. Já o grupo que apoia Marinho aposta em traidores nos cálculos parciais da disputa.

Em busca de manter os apoios, Pacheco e aliados negociam a distribuição de cargos na Mesa Diretora e nas principais comissões.

Segundo o UOL, até o momento, o senador Veneziano Vital (MDB-PB) deve permanecer com a primeira vice-presidência da Casa. A segunda vice-presidência deve ficar com o União Brasil, que indicaria a professora Dorinha (União-TO). A primeira secretaria, conhecida como a “prefeitura” do Senado, deve ficar com o PT. Essa é a cadeira que tem mais cargos para indicações. No entanto, mudanças ainda podem ser feitas.

O PL tem atualmente a segunda vice-presidência, com o senador Romário (RJ). Se Pacheco vencer a eleição, o partido não deverá ocupar nenhum cargo na Mesa Diretora do Senado.

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