Na manhã desta terça-feira (7), entre os quatro policiais militares presos durante a 5ª fase da Operação Lesa Pátria, o major Flávio Silvestre de Alencar está sendo investigado por supostamente ser o responsável pela “liberação” do acesso dos terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um vídeo que circula nas redes sociais, durante o momento dos ataques, o major foi registrado por câmeras: ele é o homem que desce de uma viatura da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e ordena a retirada imediata do Batalhão de Choque na lateral do Congresso Nacional, liberando a entrada dos bolsonaristas.
Outra hipótese levantada é de que ele estava dentro do carro da PMDF para escoltar outras viaturas para longe da grade de contenção, montada para impedir os bolsonaristas de chegarem na sede do STF. A saída da viatura e o recuo da tropa de Choque, porém, só facilitaram o avanço dos terroristas.
A operação tem como alvo bolsonaristas e autoridades acusados de financiar, promover e participar dos atos antidemocráticos, que resultaram nas invasões terroristas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro. Os mandados foram autorizados pelo STF.
Além do major, outros três policiais militares também foram presos na operação. Os investigados respondem pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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