Entre as sete vítimas de chacina promovida por bolsonaristas em Sinop (MT) estavam um pai e uma filha. Larissa Frazão de Almeida (12) acompanhava o pai, Getúlio Frazão Júnior (36), que também foi assassinado. O dono do bar, Maciel Bruno (35), também foi assassinado e deixa dois filhos. A informação é do portal UOL.
Parte das vítimas não tinha qualquer relação com a aposta que gerou a chacina. A dupla de bolsonaristas perdeu uma aposta de R$ 4 mil e foi alvo de chacota por quem estava no bar. Eles voltaram ao local armados horas depois da derrota em jogos de baralho e sinuca.
Josué Ramos Tenório, empresário que morava em Rondonópolis, gostava de assistir jogos de sinuca e parou no bar para ver a disputa. Ele foi um dos assassinados e deixa esposa e quatro filhos.
Além dele, Adriano Balbinote, de Xanxerê (SC), e Orisberto Pereira Sousa, única das vítimas natural de Sinop, também foram assassinados pelos bolsonaristas. Elizeu Santos da Silva, natural de São João do Ivaí (PR), foi o único socorrido, mas que morreu no Hospital Regional de Sinop.
Ezequias Souza Ribeiro (27) e Edgar Ricardo de Oliveira (30) são os responsáveis pela chacina. O primeiro foi localizado pela polícia em uma região de mata a 15 quilômetros de Sinop, resistiu a prisão e trocou tiros com policiais do Bope. Ele foi baleado e levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Uma pistola foi apreendida com Ezequias, ela deve ser encaminhada à perícia. A polícia continua procurando por Edgar, que teve uma prisão preventiva decretada contra ele.