Na noite desta terça-feira (28), o número de liberdades provisórias concedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aos bolsonaristas presos após os atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, aumentou para 173.

O magistrado considerou que as investigações não apontaram essas 173 pessoas como financiadores ou principais executores dos crimes. Diante disso, esses apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) podem responder em liberdade mediante a uma série de medidas cautelares.

Os bolsonaristas irão retornar para suas cidades de origem, no entanto, serão monitorados por tornozeleira eletrônica. Além da tornozeleira, eles não poderão usar redes sociais, terão porte de armas suspensos, estão proibidos de se ausentarem do país, terão que se apresentar semanalmente à Justiça e não poderão se comunicar com outros investigados.

De acordo com o Metrópoles, Moraes avaliou que a maioria dos golpistas tem a condição de réu primário e filhos menores de idade. Eles também já foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) por incitação ao crime e associação criminosa, previstos respectivamente nos artigos 286 e 288 do Código Penal.

Atualmente, 767 pessoas seguem presas e 639 foram liberadas para responder em liberdade com cautelares. Vale destacar que essa não é a primeira vez que o ministro solta bolsonaristas. Moraes já havia liberado simpatizantes do ex-capitão com enfermidades e também outros em decisões individuais.

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