O subprocurador-geral Lucas Furtado, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), sugeriu que as joias do acervo privado de Jair Bolsonaro sejam leiloadas e os valores destinados a programas sociais do atual governo, como Minha Casa, Minha Vida ou Bolsa Família.
Furtado recorreu de decisão do ministro Augusto Nardes e pediu que o ex-presidente devolva as joias dadas a ele pela Arábia Saudita. Ele também sugeriu que os bens sejam reincorporados ao patrimônio da União e periciados para fins criminais.
“Posteriormente, as armas podem ser confiadas ao Exército ou à Polícia Federal, que são órgãos experientes na guarda desse tipo de bem, e as joias podem ser expostas em algum museu público (até, eventualmente, o Museu do próprio TCU), tomadas as devidas providências de segurança, ou, alternativamente, tais bens podem ser colocados a venda em leilão, com a destinação dos recursos arrecadados em prol dos programas sociais do atual governo, como Minha Casa Minha Vida ou o Bolsa Família”, afirmou o subprocurador.
Ele quer que a decisão de Augusto Nardes seja revertida e que os bens sejam imediatamente restituídos à guarda da União em até cinco dias, sob pena de que o TCU determine à Casa Civil que adote medidas para bloquear o salário de Bolsonaro.