O senador Sergio Moro (União Brasil) disse que já sabia que estava sob ameaça do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção criminosa do país. “Fui informado do risco”, disse o ex-juiz.
De acordo com informações do blog da Andreia Sadi, do G1, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi comunicado há alguns meses que havia um plano de execução de Moro. Diante disso, a Polícia Legislativa foi acionada para providenciar escolta para o senador.
Nesta quarta-feira (22), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Sequaz, que investiga o PCC por planejar ataques contra servidores públicos e autoridades. Até o momento, 9 pessoas foram presas, 6 delas na região de Campinas, em São Paulo.
O promotor de Justiça de São Paulo Linconln Gakiya, que investiga o PCC há mais de 18 anos, um comandante de Polícia Militar e policiais penais também eram alvos da facção criminosa
Nesta manhã, Moro usou as redes sociais para agradecer policiais e anunciar para esta quarta-feira (23) um pronunciamento no Congresso sobre ser alvo de ameaças de um grupo criminoso. “Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, escreveu o senador.
Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e…
— Sergio Moro (@SF_Moro) March 22, 2023
De acordo com as investigações, os alvos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Moro. Além disso, a família do ex-juiz também teria sido monitorada por meses.