Criminosos do PCC que planejavam atentado contra Sergio Moro organizavam o ataque por meio de aplicativos de mensagens e tinham um codinome para se referir a ele. Segundo o processo que investigava o caso, os membros da facção usavam “linguagem cifrada” para dificultar a identificação da ação. A informação é da CNN Brasil.
Segundo investigadores, as trocas de mensagens permitiram “descortinar o plano que está sendo articulado para a consecução de um atentado”. O senador era chamado de “Tokio” por eles, enquanto o código para “sequestro” seria a palavra “Flamengo”.
“Vou te mandar umas msg q são códigos p eu não esquece e e ter aí qundo eu chegar então não apaga e importante o mim ok amor” (sic), diz conversa obtida por investigadores. Além das mensagens cifradas para se referir a Moro e ao sequestro, eles também usavam “Ms” como código para “México” e “Fluminense” para “ação”.
Uma das mensagens trocadas entre eles mostra o valor dos equipamentos, armas e outros recursos que seriam utilizados na execução do plano: R$ 550.
Em outro print encontrado, os criminosos detalham o Clube Duque de Caxias, onde Moro votou em 2022, e descrevem as rotas de acesso ao local, além das câmeras de segurança e a posição dos seguranças e vigias. Segundo a juíza responsável pelo caso, os membros da facção planejavam alguma ação contra o ex-juiz na ocasião.
Leia a mensagem na íntegra:
“Clube Duque de Caxias
Entrada principal para acesso da votação está localizada na rua Costa Rica,1173 Bairro Bacacheri, na esquina de um cruzamento com a rua Marcelino Nogueira.
Na guarita do acesso estão dois seguranças e um vigia de pátio, logo após a guarita está o salão ao qual será usado para a votação. Em frente à entrada principal se encontra um edifício de dois andares e uma ótica “Glóbotica”, a esquerda na esquina se encontra um centro automotivo “Branello”. Seguindo na rua Costa Rica o clube possui três câmeras de vigilância com a distância aproximada de 20m da primeira câmera em direção a entrada principal, após as 3 câmaras áh um portão de acesso com o número “1”, logo respectivamente o portão de número “2”, depois um portão de pequeno acesso para pedestres com o número “3”, seguido polo portão de número “4” e o de número “5” ao final do muro do clube na rua Costa Rica. Logo após o final do muro do clube na rua Costa Rica ao lado oposto da rua se encontra em uma esquina uma construção de um prédio abandonado.
O muro do clube na rua Marcelino Nogueira não possui câmeras,uma cerca viva que o cobre e conta com um portão de acesso com o número 8.
Rota de acesso rápido
Virando à direita na rua Marcelino Nogueira no primeiro cruzamento aonde não possui semáforos, em direção à avenida Paraná. Após percorrer uma quadra áh um semáforo e um cruzamento com a rua Eduardo Geronasso. Seguindo após mais uma quadra outro cruzamento pela rua Canadá com semáforos, ainda reto passando mais uma quadra chegando a avenida Paraná que possui um posto de gasolina na esquina de cruzamento e um terminal de ônibus.
Se falta alguma informação me fala q aí”