A Polícia Rodoviária Federal (PRF) gastou mais de R$ 1,3 milhão com a operação de blitze em vans e ônibus durante o segundo turno das eleições. O valor foi gasto com efetivo e diárias de agentes de cada superintendência regional da corporação. A informação é do UOL.
No total, foram gastos R$ 1.334.864,97 no período. Os estados que mais tiveram investimento em operações foram Minas Gerais (R$ 107,1 mil) e Bahia (R$ 93,6 mil).
A ordem para as operações ocorreu mesmo após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu ações policiais que afetassem o transporte de eleitores na data. O governo Bolsonaro realizou centenas de bloqueios em cidades, principalmente no Nordeste, onde Lula liderava as intenções de voto.
Após os bloqueios no segundo turno das eleições, Silvinei Vasques, então diretor-geral da PRF, deixou a corporação e se tornou réu sob acusação de improbidade administrativa. Apoiador de Bolsonaro, ele foi exonerado em dezembro de 2022.
O governo Lula, quando assumiu, dispensou superintendentes regionais da PRF em 25 estados e no Distrito Federal. Ele também fez mudanças na direção da Polícia Federal em 18 estados para retirar apoiadores do ex-presidente das corporações.