Ligue 180 já atende por WhatsApp mulheres vítimas de violência

Atualizado em 7 de abril de 2023 às 10:13
São Paulo – Manifestações do Dia da Mulher na região central da capital (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Por Mariana Lemos

A partir desta semana, o Ligue 180, que é o serviço de atendimento às mulheres vítimas de violência, estará também com um canal aberto via Whatsapp. A iniciativa tem o objetivo de facilitar o contato das vítimas com a Central de Atendimento à Mulher, órgão que tem a função de orientar as mulheres e encaminhar as denúncias.

Para abrir uma conversa com o Ligue 180 pelo Whatsapp é necessário salvar o número (61) 9610-0180 e enviar uma mensagem. Você também pode clicar aqui para abrir a conversa. O atendimento está disponível para todo o Brasil, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, inclusive feriados.

Durante o contato pelo aplicativo de mensagens, a assistente virtual — que se chama Pagu — mostrará algumas opções que podem auxiliar no atendimento às vítimas. Dentre as opções estão o registro de denúncias, informações acerca da Lei Maria da Penha e acesso a endereços de serviços de atendimento às mulheres em cada estado.

Logo Central de Atendimento à Mulher. (Foto: Reprodução)

No entanto, a qualquer momento é possível acionar pelo próprio chat uma integrante da Central de Atendimento à Mulher que irá atender o chamado.

É importante ressaltar que, desde março deste ano, todas as integrantes da Central de Atendimento do Ligue 180 são mulheres. Este serviço é disponibilizado pelo telefone desde 2005 e atualmente é gerido pelo Ministério das Mulheres.

O sistema de atendimento via Whatsapp foi construído em parceria com a Meta, empresa proprietária do aplicativo. O lançamento do sistema contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio de Almeida, e da primeira-dama Janja Lula da Silva.

Segundo o Ministério das Mulheres, com o serviço via Whatsapp será possível “coletar dados específicos de atendimento de violência contra as mulheres com números relacionados a cada tipo de violência, visando a elaboração de políticas públicas”.

Originalmente publicado em Brasil de Fato

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