Há um alvoroço na grande imprensa, desde o momento em que se especulou que Lula poderia fazer lives.
Nada é mais parecido com o estilo de comunicação de Lula na internet do que uma live, uma conversa direta, sem intermediários.
Foi o que ele sempre fez na vida no formato clássico, analógico ou presencial.
O sindicalismo se criou em rodas de conversa. E ninguém no Brasil consegue passar uma mensagem com a clareza e a empatia de Lula.
E o que a Folha faz, quando o ministro Paulo Pimenta, da Secom, anuncia que Lula fará lives? A Folha diz que Lula vai imitar Bolsonaro.
Porque a Folha precisa depreciar tudo que Lula faz. Os prefeitos de Itaqui, Sorocaba, Pacajus e Araripina fizeram ou fazem lives desde a ressurreição de Cristo.
É raso, é pobre, é apelativo dar a entender que Bolsonaro é pioneiro das lives. É uma ignorância.
Bolsonaro não inventou nem a lavagem de dinheiro de caixa dois na compra de imóveis. Nem as rachadinhas.
Bolsonaro inventou o contrabando de joias. Também é invenção dele o golpe em que os golpistas convocam os manés para a balbúrdia e depois desistem do golpe.
Bolsonaro inventou todas as formas de bandidagem patrocinadas pelo governo. Mas claro que não é o inventor das lives na política.
A Folha força a barra para desqualificar tudo o que Lula faz. O jornalismo da Folha hoje é sustentado por manchetes com pesquisas do Datafolha feitas há duas semanas.
O jornal dos Frias virou um boletim do Datafolha, para não ter que fazer jornalismo. O robô do ChatGPT faz mais jornalismo hoje do que a Folha.
Originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes
Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link