“Twitter apoia massacres”: rede social ignora governo e é acusada de omissão após ataques a escolas

Atualizado em 11 de abril de 2023 às 14:10
#TwitterApoiaMassacres: usuários da rede social acusam a empresa de se omitir contra incentivos a ataques. Foto: Reprodução

O Twitter tem sido detonado por ignorar o governo e manter publicações que incentivam violência e assassinatos na plataforma. Uma advogada da rede social, durante reunião com o Ministério da Justiça, comentou sobre um perfil com foto de assassinos de crianças e disse que a imagem não viola os termos de uso da empresa ou consiste em apologia ao crime.

Por isso, autoridades, ativistas, influenciadores e outros usuários da rede social têm promovido a campanha #TwitterApoiaMassacres. Alguns apontam que o novo dono da empresa, Elon Musk, “não tá nem aí” para os atentados que têm ocorrido pelo país.

Outros usuários têm pedido regulação das redes sociais para controlar os conteúdos violentos e prevenir futuros ataques anunciados nas plataformas.

O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino solicitou, nesta segunda (10), que 433 contas do Twitter e do TikTok que incitavam ataques a escolas fossem excluídas. Ele reclamou que as plataformas não têm agido ativamente contra os conteúdos e nem respondido a solicitações e notificações de autoridades.

O ministério tem cobrado as redes sociais de medidas contra incentivos a violência após três ataques a escolas que ocorreram nos últimos 15 dias, como nas escolas da Vila Sônia (SP) e de Manaus (AM), e na creche de Blumenau (SC).

Veja a repercussão:

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