Bolsonaro traça estratégia para CPMI dos atos golpistas com Eduardo e Flávio; entenda

Atualizado em 25 de abril de 2023 às 13:23
O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, Eduardo e Flávio. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem uma estratégia para evitar desgastes com a CPMI dos atos golpistas. Sua ideia é indicar dois filhos para compor o colegiado: o deputado Eduardo (PL-SP) para uma das três cadeiras que o PL terá na comissão e Flávio (PL-RJ) entre as duas vagas do Senado Federal. A informação é da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.

O plano inicial do partido era escalar os bolsonaristas Magno malta (PL-ES) e Jorge Seif (PL-SC), mas o ex-presidente está convencido de que precisará do Zero Um e do Zero Três para protegê-lo no colegiado.

Além de Flávio e Eduardo, o PL também deve escalar o deputado Alexandre Ramagem (RJ), ex-Abin (Agência Brasileira de Inteligência), e André Fernandes (CE), autor do requerimento.

Bolsonaro tem coordenado a instalação da CPMI junto de aliados. A ideia é culpar o governo Lula pelo episódio, que ele chama de “armadilha feita pela esquerda”.

Parlamentares governistas, entretanto, têm outra ideia para o colegiado. Eles disputam cargos-chave na comissão junto dos aliados do ex-presidente e querem usar a apuração para convocá-lo. Os aliados do governo Lula querem Renan Calheiros (MDB-AL) como relator do grupo.

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