Max Guilherme Machado de Moura, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), custou R$ 150 mil aos cofres públicos para acompanhar o ex-mandatário durante sua viagem aos Estados Unidos. A informação consta no Portal da Transparência.
Ex-integrante do Bope do Rio de Janeiro, Max Guilherme foi nomeado em 26 de dezembro do ano passado, ao fim do mandato de Bolsonaro, para o posto de “assessor especial”. Vale destacar que esse é um direito previsto aos ex-presidentes.
O bolsonarista esteve nos EUA em três oportunidades. A maior despesa aconteceu entre 1º de janeiro e 30 de janeiro, quando Max foi reembolsado em R$ 68.621,81. As passagens do militar custaram R$ 7.159,63. Já o custo em diárias foi de R$ 59.274,32.
Entre 13 de fevereiro e 1º de março, a despesa do assessor do ex-chefe do Executivo foi de R$ 40.752,19. Já entre 13 de março a 30 de março, o desfalque do bolsonarista foi de R$ 41.198,21.
Ao todo, os pagamentos em nome de Max Guilherme, somente como assessor do ex-capitão, foi de R$ 150.955,09. Vale destacar que o militar segue como assessor especial nomeado para acompanhar o ex-mandatário.
Max Guilherme foi um dos presos no dia 3 de maio durante a operação Venire. Ele é suspeito de participar do esquema de inserção de dados fraudulentos no sistema do Ministério da Saúde em relação a certificados de vacinação contra a Covid-19.