Presos pela PF, assessores de Bolsonaro ainda recebem salário de até R$ 13,9 mil

Atualizado em 30 de maio de 2023 às 16:15
Max Guilherme e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro que foram presos pela Polícia Federal ainda recebem salários. Máx Guilherme Machado de Moura e Sérgio Rocha Cordeiro, suspeitos de participar da fraude nos cartões de vacinação, ganham, respectivamente, R$ 6,2 mil e R$ 13,9 mil mensalmente. A informação é da coluna de Juliana Dal Piva no UOL.

Eles foram detidos por operação da Polícia Federal determinada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 3. Bolsonaro não pensa em retirar os salários de seus assessores, já que exigiria a exoneração de ambos.

O ex-presidente não quer prejudicá-los, por ter muita intimidade, proximidade e confiança nos assessores. Todos ex-mandatários têm direito a uma equipe de oito auxiliares, pagos pelo poder público, após deixarem a presidência.

A manutenção das remunerações é mantida baseada em decisão de 2018 do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que determinou que o quadro de servidores que assessorava Lula fosse mantido, mesmo após sua prisão.

Apesar da decisão, o Ministério Público pediu recentemente ao Tribunal de Contas da União (TCU) que suspenda o pagamento de pensão militar à mulher do ex-major Ailton Barros, que também foi preso pela PF. Ela recebe mensalmente R$ 22,8 mil após a expulsão do militar por desacato e registro no Exército Brasileiro como “morto ficto”.

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