Afundamento do solo causa colapso funerário em Maceió; pandemia agravou o quadro

Atualizado em 4 de junho de 2023 às 8:51
Cruz fincada em cova rasa no cemitério São José, em Maceió. Imagem: Carlos Madeiro/UOL

A capital do Estado de Alagoas, Maceió, está enfrentando um colapso funerário pela falta de vagas para sepultamentos. Dos oito cemitérios públicos que a cidade dispõe, um deles, o Santo Antônio, no bairro Bebedouro, foi interditado em 2020 para enterros por causa do afundamento do solo. A informação é da coluna de Carlos Madeiro, do UOL.

A situação tem feito com que ocorram sepultamentos em covas rasas entre as ruas dos cemitérios, que estão superlotados. De acordo com números da Agência Tatu, 80% dos enterros realizados este ano em cemitérios públicos da cidade foram em covas rasas. Das 1.065 pessoas enterradas, 861 foram nessa condição.

A pandemia de Covid-19 aumentou o número de enterros em Maceió, o que agravou a situação. O colapso atinge pessoas pobres. Há dois cemitérios particulares (com vagas) em Maceió, mas o preço para enterrar neles gira em torno de R$ 10 mil, fora a necessidade de pagar taxas anuais de manutenção.

Rua entre sepulturas repleta de covas rasas no cemitério São José, em Maceió. Imagem: Carlos Madeiro/UOL
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