A capital do Estado de Alagoas, Maceió, está enfrentando um colapso funerário pela falta de vagas para sepultamentos. Dos oito cemitérios públicos que a cidade dispõe, um deles, o Santo Antônio, no bairro Bebedouro, foi interditado em 2020 para enterros por causa do afundamento do solo. A informação é da coluna de Carlos Madeiro, do UOL.
A situação tem feito com que ocorram sepultamentos em covas rasas entre as ruas dos cemitérios, que estão superlotados. De acordo com números da Agência Tatu, 80% dos enterros realizados este ano em cemitérios públicos da cidade foram em covas rasas. Das 1.065 pessoas enterradas, 861 foram nessa condição.
A pandemia de Covid-19 aumentou o número de enterros em Maceió, o que agravou a situação. O colapso atinge pessoas pobres. Há dois cemitérios particulares (com vagas) em Maceió, mas o preço para enterrar neles gira em torno de R$ 10 mil, fora a necessidade de pagar taxas anuais de manutenção.