Juíza que não viu tortura no caso do homem arrastado já afrontou o STJ e prendeu mãe que furtou livros

Atualizado em 8 de junho de 2023 às 11:50
Livros infantis da Barbie – Foto: Produção

A mesma juíza que não viu tortura policial no caso do homem que foi amarrado e arrastado no momento de sua prisão, tem um histórico de decisões que podem ser consideradas como elitistas e contrárias às pessoas mais humildes.

Gabriela Marques da Silva Bertoli, juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), em abril deste ano, pediu a prisão preventiva de uma mulher pelo furto de cinco livros infantis. O caso aconteceu no terminal de ônibus do Tatuapé, em São Paulo.

Desempregada, a mulher alegou ter levado os itens para presentear a filha de 14 anos.

Em 2021, Gabriela afrontou uma decisão do STJ ao negar o alvará de soltura do ativista Paulo Galo e determinou a sua a prisão preventiva, por conta do episódio do incêndio na estátua do Borba Gato.

Por outro lado, a magistrada já determinou a exclusão de postagens consideradas ofensivas contra o ex-governador João Doria Jr. Na época, a hashtag #DoriaCorrupto chegou aos trending topics (ranking dos assuntos mais comentados da plataforma).

Também a favor de políticos da direita, o ex-prefeito de Sorocaba, José Crespo, foi beneficiário de uma decisão da juíza contra um internauta que o comparou com o personagem “Louco”, da Turma da Mônica.

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