Alberto Luchetti Neto, ex-diretor geral do Domingão do Faustão, na TV Globo, afirmou que Fausto Silva teve seu programa interrompido pela Band por falta de audiência e que a TV Globo “escondeu” uma polêmica envolvendo o suicídio de uma diretora da casa e uma possível ligação com o comunicador. Luchetti também realizou duras críticas ao comportamento do artista. As falas do ex-diretor ocorreram em entrevista à revista Veja.
Alberto afirmou que uma moça que chegou a trabalhar com Faustão acabou tendo que tomar remédios controlados por conta do comportamento abusivo do artista com colegas de serviço. Mais tarde, a moça viria a cometer suicídio.
“Por exemplo, uma moça, Angela Sander, de tão perseguida por ele, tomou remédio e cometeu suicídio. Foi uma desgraça que a Globo tentou esconder por todos os meios. Eu já estava fora. Ela estava tão desesperada, ele humilhou tanto ela, que um dia ela tomou remédio, foi dormir e não acordou mais”, disse o ex-diretor.
Ele disse ainda que Fausto Silva “tinha costume de esculhambar a produção no ar e de pedir desculpa no particular. Criticava o trabalho em rede nacional. O que ele fazia com o Caçulinha era de chorar! Ele o humilhava, dizia que ele não sabia tocar (teclado), que era ultrapassado. Falou tanto que a Globo tirou ele”.
Questionado sobre a fama de generoso de Faustão, Luchetti disse que o apresentador apenas realizava contribuições caso as ações fossem divulgadas.
“Você está numa situação difícil, aí ele procura te ajudar… Só que depois pede para a assessoria divulgar que está te ajudando. Ele cansou de fazer isso com a Dercy Gonçalves”, disse.
Procurada, a Globo ainda não se manifestou sobre a acusação de ter “escondido” o caso de suicídio da ex-colega de trabalho de Faustão.