O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer lançar o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em julho e planeja cerca de 2.000 obras, entre empreendimentos federais e estaduais.
Os últimos detalhes ainda estão sendo acertados pela Casa Civil, que tem feito reuniões com governadores para definir as prioridades de cada estado. Atualmente, a pasta trabalha em 356 projetos indicados pelos governos estaduais.
A estimativa é que o número de obras federais, que será a maior parte para empreendimentos, fique em torno de 1,7 mil.
Durante a sua primeira live, na última terça-feira (13), Lula anunciou que lançaria a partir de 2 de julho um “grande programa de obras públicas”, após ter trabalhado nos primeiros meses da gestão na recriação de programas como o Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.
“Como nós tínhamos uma quantidade enorme de políticas públicas que tinham dado certo, a gente resolveu recriar essas políticas públicas para, a partir de agora, a partir do dia 2 de julho, lançar um grande programa de obras, um grande programa para o desenvolvimento nacional, com obras de infraestrutura em todas as áreas”, afirmou o presidente.
O programa teve a sua primeira edição em 2007, no segundo governo de Lula. A gestão arual procurava um novo nome para o projeto, mas o próprio presidente disse que poderia ser mesmo Novo PAC, por já ser uma marca conhecida pelos empreendedores.
O lançamento de um programa nos moldes do PAC havia sido uma promessa de campanha de Lula. O petista disse, na época, que receberia três projetos prioritários de cada governador, quantia que acabou flexibilizada.
Agora, o ministro Rui Costa e a equipe da Casa Civil estão definindo a lista final de projetos apresentados pelos estados em reuniões com governadores. Até o momento, foram 18 encontros, restando acertos com outros nove governadores.