Coronel golpista é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira faz o giro de notícias no DCM. Entrevista com o pesquisador João Cesar de Castro Rocha. Moderação: Pedro Zambarda. Veja o DCMTV.
Em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas nesta terça-feira (27), o coronel Jean Lawand Junior negou ter sugerido um golpe de Estado contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que queria uma mensagem “apaziguadora” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em mensagens apreendidas pela Polícia Federal (PF), o bolsonarista pede para que o tenente coronel Mauro Cid convencesse o então presidente a dar uma “ordem” ao Exército. À CPI, no entanto, Lawand disse que conversava com Cid apenas para “entender o que estava acontecendo”.
“A ideia minha desde o começo era que viesse alguma manifestação para poder apaziguar aquilo, as pessoas voltarem às suas casas e seguirem a vida normal”, afirmou. “O ex-presidente Bolsonaro tinha uma liderança sobre a população, pelo menos sobre seu eleitorado.”
Não falou de golpe?
“Afirmo aos senhores que em nenhum momento eu falei sobre golpe. Em nenhum momento atentei contra a democracia brasileira. Em nenhum momento eu quis quebrar, destituir, agredir qualquer uma das instituições”, disse o coronel em resposta aos questionamentos da relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSD-AM).