VÍDEO: O voto que condenou Bolsonaro a ficar inelegível por 8 anos

Atualizado em 30 de junho de 2023 às 12:51
A vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia. Foto: Reprodução

A ministra Cármen Lúcia votou a favor da condenação de Jair Bolsonaro e formou maioria para torná-lo inelegível. Vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela acompanhou o relator do caso, Benedito Gonçalves, e se manifestou contra o ex-presidente, mas a favor da absolvição de Walter Braga Netto, vice na chapa do então mandatário nas eleições de 2022.

“Estou anunciado que estou acompanhado o ministro-relator pela parcial procedência, com a aplicação da sanção de inelegibilidade ao primeiro investigado, Jair Messias Bolsonaro, e declarando improcedente o pedido em relação ao segundo investigado, Walter Souza Braga Netto”, afirmou a ministra.

Com o voto de Cármen Lúcia, o placar fica em quatro a um contra Bolsonaro e a corte tem maioria para condená-lo, sem que os outros dois votos restantes, de Alexandre de Moraes e de Kassio Nunes Marques, possam mudar a decisão do TSE.

Essa é a quarta sessão para análise do caso, que apura se houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação oficiais durante reunião do ex-presidente com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022.

Votaram contra Bolsonaro os ministros Benedito Gonçalves, Floriano Marques, André Tavares e Cármen Lúcia. O único voto dissidente foi o de Raul Araújo. O ex-presidente está inelegível até 2030 e deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), conforme anunciou na manhã de hoje.

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