VÍDEO – “Não é sobre matar”: André Valadão tenta explicar fala criminosa contra LGBTs

Atualizado em 3 de julho de 2023 às 16:58
André Valadão nega ter incitado morte da população LGBTQIA+. Foto: Reprodução

O pastor bolsonarista André Valadão negou ter incitado que evangélicos matem pessoas LBTQIA+ e diz que é alvo de uma “narrativa” de que seria homofóbico. Em vídeo publicado em suas redes sociais, o religioso disse que sua pregação “nunca será sobre matar pessoas”, mas sobre “deixar claro o que é a vontade de Deus”.

“Na minha mensagem, na minha pregação, quando eu digo ‘nós resetarmos’, eu não digo ‘nós matarmos’, pelo amor de Deus, eu não digo em ‘nós aniquilarmos pessoas’. O que eu digo é: cabe a nós levar o homem, o ser humano, ao princípio daquela que é a vontade de Deus”, alegou Valadão.

Durante culto na igreja Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, o bolsonarista atacou a população LGBTQIA+ e sugeriu que evangélicos deveriam matá-los. “Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: não, não, não. Pode parar, reseta. Aí Deus fala: Não posso mais. Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas prometi para mim mesmo que eu não posso. Agora tá com vocês”, afirmou.

Agora, após ser detonado nas redes e ameaçado de processo, ele nega ter incitado violência ou segregação contra a população LGBTQIA+. “Nunca será sobre matar, segregar, mas será sim sobre resetar, levar de volta a essência, ao princípio…. Sim, cabe ao que crê em Jesus levar a mensagem do recomeço, reset, reinício, nascer de novo e viver não mais para si, mas para Deus e suas leis”, prosseguiu.

Valadão ainda ataca a imprensa fala sobre uma suposta “censura aos cristãos genuínos”. “A grande mídia se levanta para tentar gerar um notícia em que você se constrange, ou você é inibido ou é amedrontado. Isso tem gerado e gera na vida de muitos cristãos, por causa da pacificação que é o Evangelho, a falta de discernimento de se levantar e militar por aquilo que você crê para sua casa e sua família”, afirma.

Ele diz que existe um “sistema mundial” tentando acabar com a fé. “Cada dia que passa vemos leis, mídias, educação e um sistema mundial tentando acuar a verdade da fé que um cristão genuíno carrega”, diz.

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