O que Bolsonaro irá dizer no 31 de março como mensagem aos militares, para manter vivo o aniversário do golpe?
Se ficar quieto, será vaiado pela extrema direita e considerado covarde.
É provável que diga algo meio enrolativo, como homenagem genérica aos fardados, para não ficar em silêncio.
O retorno ao Brasil às vésperas do aniversário do golpe o colocou numa armadilha.
O próprio elemento e a extrema direita forçaram a associação da volta à data.
Como comprovar essa conexão, se a ordem nas Forças Armadas é para que prevaleça a moderação entre os militares da ativa?
Só os generais de pijama devem comemorar a data, o que não surpreende. Mas qual o significado e o peso político de uma nota do Clube Militar hoje?
O ex-acampado de Orlando teria coragem de ir ao Clube Militar para confraternizar com os generais de pijama?
Só se espera que não diga que a data é uma oportunidade de ouro para exaltar os militares.
É complicada a situação do retornado.
Originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes
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