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Sim, para Bolsonaro é questão de honra nomear alguém igualmente obscurantista para o MEC. Os nomes aventados pela imprensa – o criacionista da CAPES e o olavete do beabá – são péssimos.
Mas a demissão de Weintraub é uma derrota do bolsonarismo. Mostra que atos têm consequências. Mostra que mesmo um bufão tem que respeitar determinados limites.
O sucessor de Weintraub, seja quem for, já assumirá tendo essa lição para deglutir.
À base militante, tentam vender a ideia de que não é uma derrota. A história de que Weintraub vai ser diretor do Banco Mundial – pior, que “recebeu convite do Banco Mundial para ser diretor” – é para dar credibilidade a essa interpretação.
Não sei quão baixos andam os parâmetros do Banco Mundial, a ponto de transformá-lo em cabide de emprego para desqualificados. Mas o fato é que Weintraub não escolheu outro cargo: foi chutado do MEC graças á pressão da sociedade.
Bolsonaro e Weintraub ficaram com medo do cerco que se fechava. E Bolsonaro teve que recuar. Isso merece comemoração.