O presidente dos EUA Joe Biden emitiu uma ordem executiva para impor sanções sem precedentes a quatro colonos israelenses que têm incitado a violência contra palestinos na região da Cisjordânia. Com informações da coluna de Sandra Cohen, no G1.
A medida representa um passo significativo, pois, por meio de sanções financeiras severas, envia um aviso claro ao grupo, onde, os EUA, equipara suas ações às de terroristas, e também ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que não tem controle sobre esses elementos radicais dentro de seu governo.
Essa ordem executiva autoriza os Estados Unidos a imporem sanções a líderes ou funcionários de Israel envolvidos em atos de violência contra os palestinos.
Houve considerações para incluir os ministros radicais que fazem parte da coalizão liderada por Netanyahu, como Itamar Ben-Gvir, responsável pela Segurança Nacional, e Bezalel Smotrich, responsável pelas Finanças. Ambos estão diretamente ligados aos colonos e têm endossado ações e confrontos que tornaram 2023 o ano mais violento na região ocupada.
Este movimento visa enviar uma mensagem clara de que os Estados Unidos estão dispostos a responsabilizar qualquer indivíduo ou entidade que contribua para a escalada da violência na região.
Há outro motivador crucial nas medidas de Biden contra os colonos israelenses, e, por consequência, contra o governo Netanyahu. Cobrado internamente por não ser firme o suficiente em relação a Israel, o presidente dirige-se também ao público americano. A forma como ele lidou com a guerra de Israel em Gaza provocou cisões no Partido Democrata e repercutiu negativamente na comunidade muçulmana.
A escalada da violência na região da Cisjordânia tem preocupado a comunidade internacional, e esta ação dos EUA reflete um esforço para lidar de forma mais assertiva com os responsáveis pela agitação.
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