O DCM apresenta nosso novo documentário: “O Escândalo da Sabesp: a verdadeira história da falta de água em São Paulo”.
Em maio de 2014, o governador Geraldo Alckmin inaugurou as cotas de volume morto do sistema Cantareira, o maior reservatório de água do estado de São Paulo. A crise hídrica dura há mais de um ano e não dá sinais de que está sendo devidamente debelada.
Produzimos reportagens financiadas por nossos leitores através da plataforma de crowdfunding Catarse. Conversamos com promotores do Ministério Público do Estado de São Paulo, funcionários, diretores, políticos e especialistas no setor de gestão de recursos hídricos, além de pessoas que estão vivendo o drama de abrir a torneira e sair ar.
Todos foram unânimes: o que aconteceu com a empresa foi uma gestão capenga de uma empresa altamente lucrativa, sob a leniência do governo Alckmin.
Divulgamos em primeira mão documentos do Ministério Público que acusam ex-funcionários da Sabesp de formação de um cartel de fornecedores terceirizados. Documentos da empresa mostram o adiamento das providências. Mostram com exclusividade que falhas de medição da água em edifícios comerciais geram prejuízos de R$ 200 mil até R$ 200 milhões por ano.
A Sabesp triplicou gastos com publicidade durante a reeleição em primeiro turno de Geraldo Alckmin em 2014. O dinheiro investido garantiu uma cobertura mansa da grande imprensa sobre a falta de água.
Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, chega a ficar mais de 17 horas diariamente sem água. O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, uma indicação do senador tucano Aloysio Nunes, chegou a sugerir às vítimas que corressem para as montanhas. Acompanhamos de perto as investigações da CPI aberta na Câmara Municipal. A má gestão é um grande negócio para a Sabesp.
A direção do documentário é de Carla Bispo, que se debruçou sobre o material que colhemos ao longo de meses. Confira o vídeo sobre esse escândalo que ainda está longe de se encerrar em São Paulo.
Muito obrigado pelo apoio.