A história humana é também uma cronologia de lutas contra epidemias. Por Yi Fan

Atualizado em 15 de maio de 2020 às 7:44

Do Xinhua:

A história humana é também uma cronologia de lutas contra epidemias. A varíola, a cólera, a peste negra, a Gripe de 1918, todas consideradas incuráveis na época, foram vencidas por homem mediante colaboração e cooperação.

A COVID-19 a final do ano passado relembra nos de como são ferozes essas doenças transmissíveis provenientes da natureza. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que, até 11 de maio, há mais de 4 milhões de casos confirmados e 270 mil mortes. A doença ameaça a saúde das pessoas e gera grande impacto na economia do mundo. Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial despencará 3% em 2020, apresentando a pior contração desde a Grande Depressão, muito maior do que a de 2008, ano de eclosão da crise financeira internacional. É previsto também um encolhimento de 11% do comércio internacional, um grande impacto na cadeia de suprimentos globais e uma grande perturbação ao processo da globalização.

Como a história nos prova por inúmeras vezes que perante as epidemias, nenhum país pode permanecer imune. É exatamente como apontou o Presidente Xi Jinping, só com união e colaboração é que a comunidade internacional vai vencer o vírus e proteger o lar comum.

A China beneficia da cooperação internacional contra a COVID-19. É inseparável a vitória contra o vírus da China, um dos primeiros países atingidos, dos apoios internacionais. Chegaram a nós no momento mais difícil os suprimentos materiais e as mensagens de solidariedade dos países amigos, bem como as doações da comunidade chinesa no exterior, das empresas e pessoas amigas estrangeiras, e as ajudas internacionais construíram uma sólida fortaleza para nós vencermos o coronavírus.

A China contribui à cooperação internacional contra a COVID-19. Assim que a situação doméstica melhorou, a parte chinesa tomou ações concretas para apoiar os outros países. O governo em seus todos os níveis, junto com as empresas, oferece suprimentos médicos e de proteção a dezenas de países e organizações internacionais, e facilitou as compras dos países estrangeiros no mercado chinês. Envia equipes de especialistas aos países que precisam e oferece vídeoconferências para compartilhar experiências de controle e tratamento e soluções diagnósticas e terapêuticas, assumindo junto com os outros países a responsabilidade da luta global contra a epidemia.

Muitos chefes de Estado e de governo e responsáveis das organizações internacionais agradeceram a ajuda da China. As postagens nas redes sociais das embaixadas chinesas nos países como a Itália e a Espanha foram inundadas por mensagens de agradecimento. Pessoas de muitos países postaram vídeos e desenhos para expressar a gratidão à China e os apoios à cooperação internacional contra a doença.

A China promove a cooperação internacional contra a COVID-19. Ao participar da Cúpula Extraordinária dos Líderes do G20 sobre a COVID-19, o Presidente Xi Jinping apelou a ações determinantes em todas as frentes no combate global, resposta conjunta efetiva internacional de controle e tratamento, apoios às funções das organizações internacionais como OMS e G20 e melhor coordenação das políticas macroeconômicas internacionais.

As propostas geraram repercussões positivas. As pessoas as avaliaram como muito importantes para o reforço da coordenação e cooperação global contra o vírus, a resposta ao impacto na produção e demanda global, e a recuperação da economia mundial. Há cada vez mais pessoas que apelam a uma cooperação internacional reforçada e ajudas mútuas dos países, e a superação conjunta das dificuldades do momento já é o “tom principal” na comunidade internacional. O Secretário-geral das Nações Unidas, Eng. António Guterres, solicitou a união da comunidade internacional na resposta à COVID-19 para diminuir o seu impacto. Múltiplos dirigentes manifestaram a oposição à politização da doença, reconhecendo que só com cooperação é que podemos vencer. Muitas organizações internacionais de pesquisa científica indicaram que a colaboração internacional é a condição essencial para conter a propagação do vírus.

O vírus não respeita fronteiras, e a vitória real só vem quando todos vencerem. Reside em trabalhos conjuntos e cooperação a chave para a superação das dificuldades e a chegada a um futuro mais brilhante.

Yi Fan é observador internacional e esse texto foi divulgado pela Embaixada da China no Brasil.