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Por Moisés Mendes
O Supremo, parte da esquerda e muitos ingênuos estão achando mesmo que Leda Nagle é uma adolescente meio louquinha que solta notícias falsas porque não conferiu as fontes.
Deve ser por isso isso que o Supremo largou uma nota hoje à noite sobre a necessidade de os jornalistas conferirem bem o que publicam.
Uma nota formal, burocrática, como se estivesse advertindo incautos.
Muitos, e não só o Supremo, estão acreditando mesmo que Leda Nagle é novata nessa lida, uma foca do jornalismo, e que por isso saiu dizendo que gente do STF e Lula vão matar Bolsonaro. Porque acham que Leda, mesmo com 50 anos de estrada, seria uma jornalista amadora.
Tem muita gente pensando também que Leda Nagle cometeu uma barbeiragem por falta de noção, por ser uma pessoa impulsiva.
O Supremo, parte das esquerdas e parte da torcida do Flamengo são os bobos que fazem Leda Nagle e a extrema direita se divertirem.
Leda se faz de louca, Bolsonaro se faz de doido, e os ataques a Lula estão só começando.
A guerra das navalhas, das gilettes e dos canivetes de gangues e facções está na etapa do ensaio.
Vem coisa pesada. Leda Nagle deve estar dando gargalhadas com os manos que articularam a farsa com a mentira do atentado.
Não é por casualidade que a falsa notícia, atribuída ao diretor da Polícia Federal, foi disseminada em vídeo por uma jornalista veterana e não por um dos operadores do Gabinete do Ódio.
No submundo do bolsonarismo, Leda Nagle é bem mais do que a tia doida, assumidamente bolsonarista, que solta fake news sobre planos de atentados de ministros do Supremo e de Lula contra o genocida.
O que há é um plano contra Lula, que começa a ser executado com falsas barbeiragens de uma jornalista que sabe o que não deve fazer.
São muitas as máscaras do fascismo. A caduquice também é um desses disfarces.