A nova decoração que Michel e Marcela Temer estão impingindo ao Palácio da Alvorada, baseada em seus caprichos, segue o estilo gafanhoto do governo.
O site Poder360 ouviu o o ex-secretário-executivo da Comissão de Curadoria dos Palácios Claudio Soares Rocha.
Marcela tem um chefe de gabinete que faz o que a patroa ordena. Os trouxas que acreditaram que ela iria cuidar de alguma obra social ou coisa parecida — segundo a Veja, este mês seria sua estreia como “aposta para reverter a popularidade” —ficaram sabendo do que ela se ocupa.
“A primeira-dama não gosta de vermelho, então vamos tirar todos os tapetes”, disse Rocha. O Alvorada ganhou telas nas varandas para proteger Michelzinho, o que é peculiar, já que o garoto tem mais de 8 anos.
O pai dele não curte sofás pretos. Comprados na década de 90, eles foram trocados por outros de algodão bege.
De acordo com Rocha, o mobiliário procurava se adequar ao projeto de Niemeyer e era resultado de um trabalho de pesquisa. “O palácio é um prédio público, tombado. Não faz o menor sentido esse tipo de interferência num espaço público”, afirma.
O que o casal faz no Alvorada, faz no país. Sem voto, sem popularidade, Temer toca a obra que lhe foi encomendada por seus sócios como se fosse um faraó, um Sarney.
O apreço ao patrimônio histórico ficou explicitado em sua tentativa de aprovar um prédio em local tombado de Salvador para favorecer o ex-ministro Geddel Vieira de Lima.
Marcela, aos 33 anos, tem de compensar o fato de que o presidente seu esposo é também um dos sujeitos mais desprezado do país. As amigas fofocam.
Os dois são clandestinos famosos, prisioneiros de carros blindados com escolta em que passeiam.
Essa gente jeca está se ralando para Oscar Niemeyer, para Lúcio Costa, para os afrescos de Athos Bulcão, para a arquitetura e todas essas bobagens de comunista gay.