Lula deu a seus seguidores o magnífico exemplo de estender a mão ao adversário caído; pena que nem todos tenham se inspirado com seu gesto.
Não sei se é verdade, mas acredito que sim. A fonte é um excelente jornalista, Nassif.
Eu chamaria a história de Parábola da Magnanimidade.
A ela.
Segundo Nassif, alguns meses atrás, Lula foi a um hospital se submeter a uma sessão a mais no tratamento de seu câncer.
Lá, soube que Roberto Civita estava internado, e em situação pior.
Lula foi massacrado pela revista Veja, sabemos todos.
E o que ele fez?
Foi visitar Roberto Civita. Levar um abraço solidário.
Raras vezes Lula terá agido com tamanha grandeza como naquele momento.
Ao ler aqui no Diário as demonstrações de ódio visceral, fanático, impiedoso de tantos admiradores de Lula por Roberto Civita no momento de sua morte sofrida, agoniada, cheguei à conclusão doída de que os admiradores de Lula não aprenderam uma lição de caráter essencial que ele, Lula, lhes deu.
A Parábola da Magnanimidade, tão importante na formação da alma, passou na frente deles, mas infelizmente eles não a notaram, tão ocupados estavam em cultivar um ódio que não leva a nada que não seja ruim.