PUBLICADO NO TIJOLAÇO
POR FERNANDO BRITO
O envio de uma “Força Tarefa” da Polícia Federal de Brasília para cumprir mandados de busca e apreensão na residências – oficial e particular – do governador do Rio de Janeiro é o maior sinal de onde partiu a iniciativa de, em plena pandemia, desfechar-se uma operação espalhafatosa contra um adversário.
Não se sabe ainda detalhes, mas não se descarte a hipótese de ter sido pedida a prisão do governador, na semana passada, pelo gabinete do Procurador Geral Augusto Aras e a autorização do STJ para a deflagração de ações. mesmo em menor escala, pode ter sido a razão da incontrolada “homenagem” de Jair Bolsonaro a Augusto Aras.
Tudo indica que o “Mito” é o novo Moro: tem o controle do Ministério Público e da Polícia Federal para produzir acusações e “provas” contra aqueles a quem visam destruir politicamente.
Aliás, a ideia do que a afilhada de Moro, Carla Zambelli, chamou de “Covidão” e que seria uma espécie de Lava-Vírus foi do ex-ministro, que criou um grupo de ” Combate à Corrupção e ao Desvio de Recursos Públicos” dentro da Polícia Federal, destinado a fuçar, especificamente, todos os contratos e compras feitos por conta da pandemia.
Repete-se no MP e na PF o que aconteceu no Brasil: Moro faz a cama, Bolsonaro deita-se nela.