O ex-presidente Jair Bolsonaro preferiu não criticar a indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF). O nome do advogado foi oficializado nesta quinta (1) pelo presidente Lula para a vaga de Ricardo Lewandowski, que se aposentou.
“A indicação é de competência privativa do presidente”, afirmou Bolsonaro. A declaração ocorreu durante solenidade de entrega de espadas a 187 alunos da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em São Paulo. Quando presidente, ele indicou os ministros Nunes Marques e André Mendonça para a Corte.
Ele participou do evento junto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marcos Pontes (PL-SP), o ex-chefe da Secom de Bolsonaro Fabio Wajngarten e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
O ex-presidente ainda foi questionado sobre o processo contra ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), liberado pelo corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, e disse que ainda não falou com seus advogados sobre o caso.
Ainda no evento, ele foi perguntado sobre a cassação de Deltan Dallagnol e afirmou: “Não falei nada até agora e vou continuar não falando”.