A tarefa de reconstrução do país é muito grande, diz Lula a representantes de centrais sindicais

Atualizado em 1 de dezembro de 2022 às 16:39
O presidente eleito Lula (PT) se reuniu com dirigentes sindicais em Brasília (DF)
Foto: Reprodução/Redes Sociais/Cláudio Kbene

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou na manhã desta quinta-feira (01/12), em Brasília (DF), durante reunião com representantes de centrais sindicais, que o Brasil precisa ser reconstruído em muitas áreas e que dedicará seu tempo para recuperar empregos e atrair investimentos.

“Eu quero dedicar o meu tempo em como é que nós vamos fazer para recuperar esse país, para gerar empregos, para atrair investimento estrangeiro para cá, sobretudo investimento direto para que a gente possa fazer uma nova regulação no mundo do trabalho, sem querer voltar ao passado”, disse ele. “Nossa tarefa é muito grande e nós vamos ter que trabalhar com muita seriedade”, completou.

No encontro que reuniu representantes de 22 entidades sindicais de diversos segmentos, Lula agradeceu o apoio e a contribuição para a vitória nas eleições e afirmou que conta com a participação de todos na tarefa de reconstrução do Brasil. “Do ponto de vista da organização social, esse é definitivamente um país em reconstrução. E vocês sabem que fazer reforma naquilo que foi destruído é mais difícil do que começar a fazer uma coisa nova. Então, nós temos muitas coisas para serem reconstruídas”, afirmou.

Mesa de negociação

O presidente eleito disse que recriará a mesa de negociação, de trabalho e conselhos, além de trabalhar junto ao Congresso para a aprovação de artigo na legislação sobre o financiamento dos sindicatos, sem retorno do imposto sindical. “Nós vamos criar a mesa de negociação, nós vamos criar mesa de trabalho, vamos criar o que for necessário criar. E vamos ter que convencer a Câmara dos Deputados de que as finanças dos sindicatos serão decididas pelos trabalhadores em assembleia livre e soberana”, defendeu.

Participaram do encontro os representantes das seguintes entidades: CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical Central Sindical, Pública, Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta, Fequinfar, Bancários, Contraf, Metalúrgicos do ABC, Apeoesp, Contag, FUP, Metalúrgicos Grande Curitiba, Federação dos Metalúrgicos de São Paulo, Eletricitários, Trabalhadores da Construção de São Paulo e Fenamoto.

Texto publicado originalmente no portal do Gabinete da Transição

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