De uma amiga do DCM:
Fernando de Noronha é um dos destinos mais procurados por turistas no litoral brasileiro. O arquipélago tem nos esportes aquáticos e no turismo náutico suas principais atrações.
No entanto, hoje, o arquipélago amanheceu com a notícia de que todos os bombeiros que atuavam na área foram transferidos de uma só vez. Noronha está sem salva-vidas.
A denúncia é do deputado Joel da Harpa que recebeu, perplexo, cópia do Suplemento de Pessoal nº 012/2021 do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco.
Preocupado, o parlamentar já entrou em contato com o efetivo e recebeu mais denúncias sobre o descaso quanto a segurança dos turistas que frequentam a Ilha.
“As informações são de que o efetivo vem sendo reduzido aos poucos e já a alguns dias não há salva – vidas atuando no Arquipélago. As praias estão abandonadas. Também a atraso no pagamento do PJES, dificuldades quanto a alimentação do efetivo e a notícia de que o Grupamento deixará de existir. Um verdadeiro absurdo”, diz Joel.
Ele explica que o Grupamento de Noronha foi criado através da Lei Nº 16.277, de 27 de dezembro de 2017 e que a atitude de extinção e transferência de todo o efetivo é totalmente arbitrária.
“Não é para menos, pois as suas belezas naturais encantam os visitantes que agora estão totalmente a mercê da própria sorte, sem contar a falta de respeito para com os profissionais se capacitaram especialmente para melhor realizarem suas missões e não recebem o mínimo”, conclui o deputado.
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Enquanto isso, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, passeia em Roma numa certa Conferência dos Ministros da Cultura dos Países do G20 com seu subalterno Mário Frias.