Acusado no esquema de fantasmas, Carluxo mantém gabinete fechado na câmara de vereadores do Rio

Atualizado em 1 de setembro de 2021 às 13:55
Carlos Bolsonaro cercado de dois guarda-costas no plenário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro cercado de dois guarda-costas no plenário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro

Já escrevi sobre a rotina de Carlos Bolsonaro. Lembrei do vereador carioca agora que ele está às voltas com a denúncia de manter funcionários fantasmas em seu gabinete.

Na época da minha apuração, o filho do presidente tinha sido citado nas investigações do assassinato de Marielle e do motorista Ânderson – Carluxo desapareceu com um computador.

Fui saber como era a sua rotina na câmara.

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Para começar: Carluxo não aceita nada do que lhe é oferecido. Agua e café  nem pensar.

Elevador? Esquece. Ele sobe e desce os andares pela escada.

Regras também não segue: dane-se que o regimento interno da câmara proíbe gente armada no plenário. O vereador que mora no Palácio do Planalto não descola de 2 guarda-costas fortemente maquinados.

Agora Carlos Bolsonaro está de novo às voltas com a Justiça.

O TJ do Rio de Janeiro determinou a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal na investigação que apura a contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete do parlamentar.

 

Os fantasmas de Carluxo

Além dele, 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.

Segundo a denúncia, o gabinete do vereador pagou R$ 7 milhões a funcionários suspeitos de serem ‘fantasmas’.

A depender do que o DCM apurou na época em que o nome do filho do presidente foi envolvido no crime de Marielle, tem muito coelho nesse mato da ‘rachadinha’.

O gabinete do parlamentar na câmara de vereadores nunca ficou um minuto com a porta aberta.

Se alguém trabalhava trancado por lá não era de conhecimento dos demais funcionários da casa legislativa.

O deputado Marcelo Freixo falou sobre Carluxo e como ele chegou até aqui.

‘Ele aprendeu com o pai’.