Nesta sexta-feira (16), Flávia Fróes, advogada representante das famílias de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, os dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, entrou com uma ação na Vara Federal local solicitando acesso às imagens relacionadas à fuga.
Fróes, também presidente do Instituto Anjos da Liberdade, destaca a importância do acesso às imagens das câmeras de segurança para esclarecer os eventos em torno da fuga.
A ação, fundamentada na garantia dos direitos humanos para detentos, busca corroborar a ocorrência da fuga e refutar a possibilidade de morte dos indivíduos dentro da prisão. A advogada menciona o caso do traficante Elias Maluco, ocorrido em 2020, como um argumento relevante.
A família de Maluco continua contestando a versão oficial da administração da penitenciária onde ele estava preso, enfatizando a importância de investigações transparentes em casos dessa natureza.
Em declarações à coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, a advogada expressou sua preocupação com a falta de evidências sobre o destino dos detentos foragidos. Ela ressaltou a necessidade de provas concretas para garantir a credibilidade do sistema prisional federal.
O corregedor da penitenciária de Mossoró, Walter Nunes, reconheceu que parte das câmeras de segurança não estava operacional no momento da fuga, o que dificultou a identificação dos indivíduos em fuga. Ele destacou que, embora houvesse imagens disponíveis, não foi possível determinar que se tratava de uma tentativa de fuga no momento da análise.