Advogado deixa defesa do bicheiro Rogério Andrade: “motivos éticos”

Atualizado em 22 de abril de 2024 às 8:59
O bicheiro Rogério Andrade. Foto: reprodução

O advogado André Callegari decidiu deixar a defesa do bicheiro Rogério Andrade, conforme comunicado enviado ao ministro Nunes Marques do Supremo Tribunal Federal (STF) com data de 20 de abril. A renúncia ao STF foi justificada por “motivos éticos” e “divergências estratégicas”, segundo informações do G1.

Callegari foi o responsável pela vitória de Andrade na decisão de Nunes Marques, que revogou medidas cautelares, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica.

Na última terça-feira (16), Nunes Marques acatou um pedido da defesa do contraventor, permitindo a retirada da tornozeleira e o fim do recolhimento noturno. A defesa alegou que Andrade cumpriu as restrições impostas pela Justiça e não violou o monitoramento eletrônico.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão. Há expectativa de que a segunda turma da Corte reavalie a decisão de Nunes Marques, que causou surpresa em outros membros do STF.

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O advogado André Callegari. Foto: reprodução

Rogério Andrade, sobrinho do bicheiro Castor de Andrade, foi preso em 2022 por ordem da Justiça do Rio de Janeiro, relacionada à Operação Calígula, que investiga uma rede de jogos de azar e o pagamento de propinas a policiais para proteger o esquema.

Em dezembro de 2022, o ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a soltura de Rogério Andrade, mas estabeleceu medidas cautelares, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e comparecimento periódico ao juízo.

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