O advogado Nelson Wilians, conhecido por atuar em casos de grande repercussão midiática, está em uma guerra com a defesa do bolsonarista Gusttavo Lima, alvo de uma operação contra lavagem de dinheiro da casa de apostas Vai de Bet. Ele é acusado pela equipe “oficial” do cantor de atuar sem seu aval.
O defensor afirma que não está atuando por Gusttavo Lima simplesmente por “querer representá-lo”, mas porque foi procurado na semana passada pelo empresário Boris Padilha, que foi indiciado junto do artista. Ele reclama de uma “ciumeira” dos advogados do cantor.
“Tive o aval dele, não fiz de orelhada. O que acho que bateu mesmo aí na verdade foi uma ciumeira, só o Gusttavo quando voltar ao Brasil pode dirimir essa dúvida”, afirmou em entrevista à revista Veja. Ele foi responsável por pedir a extensão de um habeas corpus a investigados na Operação Integration ao artista e a Boris Padilha.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) determinou a prisão de Gusttavo Lima na última segunda (23) e a decisão foi revogada nesta terça (24). Wilians afirma que não vai mais atuar na defesa do bolsonarista e que seus próprios advogados vão conduzir o caso a partir de agora.
“Só tocaria a defesa caso o Gusttavo quisesse que eu tocasse, mas essa decisão cabe a ele”, prosseguiu. Questionado se o cantor confia mais em seu trabalho do que na atuação de sua defesa “oficial”, ele preferiu não responder e voltou a dizer que “rolou uma ciumeira”.
Além do caso de Gusttavo Lima, o advogado também atua em outros casos de grande repercussão midiática, como a briga entre herdeiros de Gugu Liberato. Ele representa Marina e Sofia, filhas do apresentador, no processo para reconhecer a divisão de bens.
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