A Advocacia-Geral da União (AGU) quer que outros sete condenados pelo ataque terrorista de 8 de janeiro de 2023 sejam obrigados a arcar com os danos causados às sedes dos Três Poderes. O órgão ajuizou novas ações e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que determine que os envolvidos arquem com os prejuízos ao patrimônio público.
Segundo a coluna de Bela Megale no jornal O Globo, a AGU já apresentou 17 ações com pedidos do tipo. O primeiro lote de ações ocorreu em agosto e pediu a responsabilização de cinco bolsonaristas. Os danos calculados durante o episódio somam mais de R$ 56 milhões.
Nas ações, a AGU solicita o pagamento voluntário por parte dos condenados. Caso o valor não seja pago, o órgão pede que os recursos já bloqueados dos bolsonaristas sejam convertidos em renda pra os cofre públicos.
Juntos, os sete têm R$ 770 mil e cinco veículos bloqueados judicialmente. A AGU ainda pede que a Justiça indisponibilize qualquer valor que os condenados ainda possuam e determine a penhora de bens como embarcações e aeronaves.
Os pedidos apontam que o Supremo fixou um pagamento de R$ 30 milhões pelos condenados por danos morais e os outros R$ 26 milhões foram calculados a partir de levantamentos realizados pelo Congresso, pela Corte e pela Casa Civil da Presidência, alvos do ataque.
As novas ações da AGU citam Crisleide Gregório e Matos, Sipriano Alves de Oliveira, Edineia Paes da Silva dos Santos, Ivanes Lamperti dos Santos, Kingo Takahashi, Cibele da Piedade e Rosemeire Morandi. Neste mês, o órgão já havia ajuizado ações contra Sérgio Amaral Resende e Rosely Pereira Monteiro.
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