Nesta quarta-feira (8), a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou judicialmente o influenciador Pablo Marçal por disseminar mentiras sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.
A AGU moveu uma ação judicial em Barueri (SP), onde Marçal reside, exigindo o direito de resposta devido às publicações falsas feitas pelo influenciador. Marçal afirmou em vídeos que as Forças Armadas estavam inativas diante da calamidade e que a Secretaria da Fazenda do RS estava bloqueando caminhões de doação, o que é falso.
O órgão ressalta que as fake news prejudicam a gestão da crise, podendo desencorajar doações e prejudicar resgates. A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) pede que Marçal publique uma resposta da União em suas redes sociais, esclarecendo a atuação dos militares na região afetada.
A AGU destaca que desde 1º de maio, as Forças Armadas estão atuando no resgate de pessoas, atendimento médico, transporte de equipes e distribuição de donativos, com um efetivo de quase 12 mil militares, 94 embarcações, 348 veículos, quatro aeronaves e 17 helicópteros. Esta é a maior operação conjunta já realizada na história militar brasileira.
O direito de resposta é fundamentado na Constituição Federal e visa esclarecer informações para manter a integridade da sociedade. A AGU ressalta que Marçal, com 8,4 milhões de seguidores no Instagram, espalhou deliberadamente a fake news de que um empresário teria disponibilizado mais aeronaves do que a Força Aérea Brasileira (FAB).
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que a Polícia Federal investigará as mentiras sobre a catástrofe no Rio Grande do Sul, com um inquérito aberto para apurar o caso.
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