A imagem de uma das camionetes carregadas de “ajuda humanitária” do governo brasileiro à Venezuela diz tudo.
No chamado ‘dia D’ da operação, o Brasil enviou apenas dois desses veículos. Dois.
No G1, a descrição do fiasco:
Os caminhões deixaram a capital de Roraima às 6h50 escoltados pela Polícia Rodoviária Federal e, pelas regras estabelecidas pelo governo brasileiro, a ajuda deve ser transportada por caminhões venezuelanos conduzidos por motoristas venezuelanos.
O primeiro deles chegou às 11h10 e já se posicionou na área que divide o Brasil da Venezuela. O segundo atrasou depois que teve o pneu furado no trajeto entre Boa Vista e Pacaraima, chegando às 12h30.
O chanceler Ernesto Araújo deu uma entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, diz a Folha.
Declarou que não há uma “linha vermelha” para interromper a ação. “Só se o caminhão quebrar.”
Os caminhões trouxeram quatro kits emergenciais do Ministério da Saúde com medicamentos de baixa complexidade, arroz americano e leite made in Brazil.
Segundo o Itamaraty, essa mixaria daria para 6 mil pessoas por um mês. Então tá.
Como disse nosso leitor Edward Magro, para carregar isso “era só botar no lombo de um jeque e soltar o bicho. Não precisava ameaçar entrar em guerra”.
Justo.
Mas aí não seria o bolsonarismo, suas mentiras, seus vexames e suas mamadeiras de piroca.