Alckmin defende Haddad após críticas sobre taxação: “A carga tributária caiu”

Atualizado em 16 de julho de 2024 às 20:40
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), defendeu nesta terça-feira (16) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diante das críticas relacionadas à aprovação da reforma tributária. 

Durante coletiva de imprensa, Alckmin afirmou que a carga tributária bruta do país no ano passado foi de 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB), o que representa uma queda em relação aos 33,07% registrados em 2022.

“Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, pode até dar uma conferida, acho até que caiu”, afirmou o ministro. 

Na fala, o vice-presidente fez questão de buscar os dados na internet. “Ela não só não aumentou, como caiu”, pontuou.

Alckmin ainda falou sobre a taxação das compras internacionais acima de US$ 50. “A questão da taxação das compras internacionais acima dos 50 dólares é que a gente precisa preservar o emprego”, disse.

“Se você for verificar a indústria, quando você soma todos os tributos, dá quase 80%. Então, o que se está buscando é ter uma lealdade concorrencial, não é criar nada”, defendeu.

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