O coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, em nota divulgada ao DCM, defendeu o debate sobre o uso das delações premiadas no Brasil. A declaração ocorre nesta quarta (16) após o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ter sido acusado de receber caixa 2.
Segundo um ex-presidente da Ecovias, ele teria pago R$ 3 milhões ao ex-tucano. Porém, essa delação apenas ganhou as manchetes recentemente, bem no período que o médico está próximo de ser anunciado como vice da chapa de Lula (PT).
Alckmin negou a acusação e disse que não conhece os termos da colaboração. Ele relatou que a versão que foi divulgada pela Folha de São Paulo “não é verdadeira”.
Ainda na nota lançada nesta noite, o ex-tucano aproveitou para criticar a postura da mídia na cobertura do acontecido: “Depois de tantos anos, mas em novo ano eleitoral, o noticiário seja ocupado por versões irresponsáveis e acusações injustas”, disse ele.
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Nota do coordenador do grupo Prerrogativas sobre a movimentação contra Alckmin
“É chegada a hora de o Brasil enfrentar com seriedade o instituto das delações premiadas.
Não podemos permitir que delações sejam construídas para atender objetivos políticos e notadamente eleitorais sem as respectivas responsabilizações.
Não há surpresa alguma na tentativa de se atingir a honra do ex-governador Geraldo Alckmin, em especial agora que seu nome é cogitado para compor a chapa do ex-presidente Lula, franco favorito para as próximas eleições presidenciais .
Velha receita criminosa, oportunista e nem um pouco criativa.
Nunca, em momento algum, nem a própria oposição aos governos tucanos no Estado de São Paulo questionou a integridade do ex-governador de São Paulo.
Ele agora é vítima, infelizmente, de estratégias que o próprio PSDB estimulou.
Mas, seguramente, terá apoio e solidariedade”.
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