Geraldo Alckmin decidiu não ser ministro do governo de Lula antes mesmo de a vitória do petista ser confirmada nas urnas. O vice-presidente eleito já acreditava que a melhor forma de ajudar o próximo chefe do Executivo seria assumindo uma função de co-piloto. A informação é da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Lula estava disposto a indicar Alckmin para o ministério de sua preferência, mas com a recusa, o petista disse que ele “será tratado como presidente da República”. O vice assumiu a coordenação da transição de governo e ocupa um papel de destaque ao fim da gestão de Jair Bolsonaro.
O ex-tucano pretende assumir o mesmo papel que exerceu durante a gestão de Mario Covas no Governo de São Paulo. Ele chegava a tomar notas para o governador nas reuniões de secretariado e o ajudava a cobrar resultados da equipe.
Na gestão de Lula, Alckmin deve ter protagonismo na rotina do governo, assumindo a presidência em diversas ocasiões, já que o presidente eleito considera relações internacionais prioritárias e deve ter uma agenda extensa no exterior.