Alckmin anuncia que definirá filiação na próxima semana

Atualizado em 7 de março de 2022 às 20:39
Alckmin
Ex-tucano usou redes sociais para comentar sobre encontro com presidente do PSB. Foto: REUTERS / Adriano Machado.

O ex-governador de São Paulo e ex-tucano, Geraldo Alckmin, usou a rede social, nesta segunda-feira (7), para dizer que definirá sua filiação partidária até a próxima semana. Ele fez o anúncio após comentar que tomou “um bom café” com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, em São Paulo. O objetivo do encontro foi conversar sobre a sua filiação ao partido. 

Alckmin afirmou em seu perfil no Twitter que a reunião foi “muito produtiva e provou haver convergência política e vontade de união em benefício do país”, escreveu. Ele também disse que segue conversando com outros partidos que buscam uma unidade de ação “em defesa da democracia e de melhores condições de vida para o nosso povo”.

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“Só falta agora a data”, disse Carlos Siqueira sobre filiação de Alckmin.

Siqueira também falou sobre o encontro em seu blog. Segundo ele, a conversa foi excelente. “Ficou acertado que ele entra no PSB, só falta agora a data da filiação”.

Segundo Siqueira, independentemente da federação com o PT, o ex-tucano irá para o PSB. “Ele vai ser o vice se Lula confirmar o convite. No PSB, está acertada a sua filiação”. A chapa Lula e Alckmin vem sendo especulada há meses nos bastidores dos partidos e vem sendo questionada pela militância. 

Em dezembro, o ex-tucano anunciou sua saída do PSDB depois de mais de três décadas no partido, tendo sido um dos seus fundadores.  A decisão foi tomada mesmo tendo aparecido na liderança em pesquisas de intenção de voto para o governo do estado de São Paulo.

Desde então, Alckmin tem dialogado no sentido de uma eventual união em torno da candidatura de Lula. A ideia seria formar uma “frente ampla” para enfrentar Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.

Em fevereiro, o ex-presidente reiterou o discurso favorável à chapa com Alckmin. “Se o Alckmin me ajudar a governar, não vejo nenhum problema dele ser meu vice. As divergências serão colocadas de lado, porque o desafio, mais do que ganhar, é consertar o Brasil”, disse Lula, em entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba.

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