Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) se encontrou com organizações e lideranças do meio ambiente neste sábado (04) e criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele falou sobre as várias motociadas que acontecem com a presença do atual chefe do executivo federal com apoiadores.
“A melhor maneira de comemorar o Dia do Meio Ambiente é fazendo o que estamos fazendo aqui. É ouvir, aprender, dialogar, ver os problemas, trazer propostas. Um bom programa de governo democrático nasce assim: ouvindo e dialogando com a sociedade civil, com universidades, com setores produtivos, cientistas”, declarou. “Não é fazendo motociata e andando de jet sky”, acrescentou o ex-governador.
No encontro, os participantes apresentaram sugestões de políticas públicas para o meio ambiente em um eventual governo da chapa Lula-Alckmin.
O evento foi marcado por criticas ao governo atual, principalmente em relação a flexibilização em relação as medidas de proteção ambiental no país.
“Estado precisa assumir a responsabilidade. A fiscalização vai ter que ser mais forte e a gente vai ter que ter leis mais duras”, afirmou Lula
“A gente tem que ter coragem para dizer: ‘não haverá garimpo em terra indígena nesse país. As terras demarcadas como área de proteção ambiental terão que ser respeitadas”, completou.
Em meio a inúmeras motociadas, o governo de Jair Bolsonaro foi favorável tanto para o desmatamento da floresta Amazônica como para o garimpo ilegal em terras indígenas. De acordo com o Inpe, foram desmatados 13.235 km² de floresta amazônica entre 1º agosto de 2020 e 31 de julho de 2021.